Neste número revisitamos o tema da eficiência energética. Este tema nunca está esgotado dada a sua abrangência e os desafios que coloca a esta geração e às gerações futuras.
Na sociedade atual, estamos cientes que qualquer atividade só é possível através do recurso a uma ou mais formas de energia. A energia elétrica é, claramente, uma das formas de energia mais utilizadas. No entanto, é necessário definir eficiência energética, ou seja: fazer mais (ou, pelo menos, a mesma coisa) com menos, mantendo o conforto e a qualidade. Desta definição é claro o facto de que a preocupação pela eficiência energética em nada altera, diretamente, o nosso conforto pessoal e coletivo nem a qualidade da nossa vida, pelo contrário, queremos manter o que temos, mas de uma forma mais racional para garantirmos uma poupança ao nível dos recursos energéticos.
Desta forma, cada um de nós, em casa ou no trabalho, devemos ser agentes contribuintes para um uso mais eficiente da energia, não só na perspetiva de utilizador, mas, também, na perspetiva de escolha dos equipamentos mais eficientes.
Dada a importância do tema, a UE (União Europeia) tem evidenciado a sua preocupação materializando-a na publicação e atualização de Diretiva sobre o tema, nomeadamente a publicação da Diretiva 2018/2002 que vem alterar a que tinha sido publicada em 14 de novembro de 2012, a Diretiva 2012/27/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa à eficiência energética, que alterou as Diretivas 2009/125/CE e 2010/30/UE e revogou as Diretivas 2004/8/CE e 2006/32/CE, e que foi transposta pelo Decreto-Lei n.º 68-A/2015, de 30 de abril. Outras Diretiva de grande importância são a Diretiva 2002/91/CE, de 16 de dezembro, Diretiva 2010/31/EU, de 19 de maio, (Diretiva Europeia para o Desempenho Energético dos Edifícios – EPBD) ambas do Parlamento Europeu e do Conselho, relativas ao desempenho energético dos edifícios. Em Portugal o setor dos transportes é aquele que mais contribui para a utilização final de energia, com uma expressão de cerca de 32%, enquanto os edifícios representam 30% (16,7% – setor doméstico e 13,3% serviços), Fonte DGEG.
É com base nestas orientações que o setor da elevação é chamado para dar o seu contributo para este esforço quer ao nível das novas edificações que ao nível da renovação dos edifícios. Neste dossier, temos a oportunidade de ler artigos que abordam o tema de forma mais específica, no entanto, deixo o alerta, independentemente da nossa vontade, o futuro passa pelo fornecimento de soluções eficientes quer em equipamentos novos quer nas remodelações, esse passará a ser um critério diferenciador e com peso na escolha por parte dos clientes.
Fernando Maurício Dias
Prof. do Departamento de Engenharia Eletrotécnica, Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP)
O dossier “Certificação energética dos ascensores” é composto pelos seguintes artigos:
- Certificação energética dos edifícios e dos ascensores
- Ricardo Vieira
- Eficiência energética em elevadores e escadas rolantes na União Europeia – Projeto E4
- Aníbal Traça de Almeida e João Fong
- Certificação energética em elevadores
- Miguel Ângelo Silva
- Eficiência energética
- Fernando Maurício Dias
- Regeneração…O que é? Como funciona? Que benefícios lhe traz?
- Carlos Dias Gens
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- Dossier “Eficiência energética em elevadores” da edição 12 da revista “elevare”;
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