A ATEC – Academia de Formação, a APMI – Associação Portuguesa de Manutenção e Gestão de Activos e a CIE – Comunicação e Imprensa Especializada realizaram um estudo que tem por objetivo retratar os profissionais de manutenção a atuar nas empresas portuguesas e apontar caminhos possíveis para a modernização e evolução dos profissionais desta área. O estudo já se encontra disponível e responde a questões como: quem são os profissionais das equipas de manutenção, se trabalham com a norma EN 15628:2014 (Maintenance – Qualification of maintenance personnel e que se pretende que implemente medidas de modernização e qualificação dos profissionais) e se estão preparados para incluir ferramentas digitas no seu dia-a-dia profissional.

Alguns dados interessantes são que 88% das empresas que participaram no estudo acreditam que os equipas de manutenção são relevantes na sustentabilidade das mesmas; 96% das empresas prevê dificuldades na disponibilidade futura dos profissionais de manutenção; 65% considera que as equipas de manutenção não estão preparados para incluir ferramentas digitais no seu dia-a-dia; e 52% dos profissionais de manutenção com um nível inferior ao nível 4 do Quadro Europeu de Qualificações.

A revolução tecnológica e digital em curso tem trazido acrescidos desafios à área da manutenção, quer ao nível de processos de trabalho e quer ao nível de ferramentas e equipamentos. Adicionalmente, o envelhecimento das equipas tem criado uma crescente procura por novos profissionais com perfis mais modernos e qualificados e que nem sempre estão disponíveis para serem recrutados. Estes fatores têm levado à existência de uma diversidade de perfis na área da manutenção que nem sempre são os mais adequados às funções esperadas.