A Siemens irá juntar-se ao Governo e a um conjunto de empresas e entidades de referência num comité estratégico para discutir o tema da revitalização da indústria nacional – Indústria 4.0. O objetivo é posicionar Portugal na vanguarda do que de mais moderno se faz em termos de digitalização industrial. Depois de aferir a maturidade digital das empresas portuguesas versus empresas de 29 países europeus, através do estudo “The Digital Enterprise: Europe and Portugal” feito pela Deloitte, a Siemens junta-se agora a este importante grupo de trabalho para, com a sua vasta experiência mundial nas áreas da eletrificação, automação e digitalização, ajudar a definir medidas concretas e a identificar prioridades para o setor industrial nacional. Recorde-se que, no estudo, Portugal ficou a meio da tabela, em 15.º lugar, na chamada fase de transição. Ou seja, há um longo caminho a percorrer nesta área, com várias oportunidades de relevo identificadas.
O CEO da Siemens Portugal, Carlos Melo Ribeiro, juntou-se à cerimónia que marcou o arranque deste grupo de trabalho, que decorreu em Ílhavo, na Fábrica da Vista Alegre, que contou com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa, e do Secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos. O comité agora criado vai reunir-se, regularmente, no sentido de tentar perceber as necessidades concretas das empresas portuguesas, depois de uma análise rigorosa ao trabalho de outros países. A nível mundial, a Siemens tem estado sempre na liderança das revoluções industriais: da introdução da máquina a vapor, passando pela produção em massa, da introdução da eletrónica e dos computadores à revolução industrial dos dias de hoje, a que une os mundos reais e virtuais. Os benefícios desta nova era digital são claros porque com a Indústria 4.0 a produção industrial torna-se mais rápida, mais flexível e mais eficiente. Por isso esta área é um dos pilares da estratégia da Siemens, tendo a empresa já desenvolvido vários projetos de sucesso por todo o mundo. O Maserati Ghibli, por exemplo, antes de ser produzido foi feito um modelo virtual do carro com o software PLM da Siemens. Esta tecnologia permitiu à Fiat Chrysler reduzir os custos e o tempo de desenvolvimento deste modelo em cerca de 30%. Em Portugal, a Siemens está já a trabalhar com os setores automóvel e farmacêutico, alimentar e de bebidas, de maquinaria e ferramentas, químico e aeroportuário, entre outros, rumo à Indústria do Futuro. A empresa defende ainda que a estratégia de implementação da Indústria 4.0 na economia portuguesa passa pela aposta na formação e requalificação dos recursos humanos. Por isso são já várias as iniciativas que a empresa desenvolveu nesse âmbito, merecendo especial destaque a sua participação na Academia de Formação ATEC ou as Academias de automação e software que abriram no Instituto Politécnico de Leiria.
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